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domingo, 8 de abril de 2012

Inovação torna Páscoa mais doce

Automação aumenta produtividade nas fábricas de chocolate do País. Só na Cia do Cacau, no Pina, serão 150 toneladas este ano.

Detalhes do ovo são desenhados manualmente / Flora Pimentel/ JC Imagem

Quando Willy Wonka perguntou a Charlie Bucket o que ele achava da Fábrica de Chocolate, o garoto não pensou duas vezes: “É o melhor lugar de todo o mundo”. E quem não gostaria de conhecer o Quarto do Chocolate descrito em A fantástica fábrica de chocolate pelo escritor Roald Dahl? “Cada gota do rio é chocolate derretido da melhor qualidade. A cachoeira é a parte mais importante. Ela mistura o chocolate. Faz ele ficar leve”, explica Willy Wonka.

Saindo do mundo da fantasia, uma máquina chamada concheira toma o lugar da cachoeira de chocolate. Quanto mais tempo a mistura permanece em movimento, melhor fica o gosto, o cheiro, a aparência. Na fábrica da Cia do Cacau, no Pina, a primeira do tipo no Estado, os ingredientes passam entre seis e oito horas misturando, a depender do tipo de produto. “O ao leite é o que demora mais tempo”, diz o diretor comercial da marca, Claudio Guimarães. 


E é na Páscoa que as concheiras da fábrica recifense funcionam a todo vapor. Este ano, serão produzidas mais de 150 toneladas de chocolate, com um investimento de R$ 500 mil em maquinário. “Derretemos de oito a dez toneladas por dia”, contabiliza Claudio. 



Na Fábrica da Chocolates Garoto, em Vila Velha (ES), os cálculos também são positivos. A expectativa é somar 20 milhões de ovos fabricados em 2012, o que seria entre 400 e 1,3 mil quilos de chocolate produzidos por hora, a depender da automatização da linha. E foram as inovações tecnológicas e um investimento de cerca de R$ 250 milhões na ampliação da fábrica que permitiram à empresa aumentar a produção ao longo dos seus mais de 50 anos no ramo dos ovos de Páscoa. “Os primeiros eram 100% artesanais. A evolução foi grande em produtividade, mas ainda hoje um ovo ainda é mais difícil de fazer do que um tablete”, conta o gerente-executivo de marketing da Garoto, André Barros.


Outro ganho foi em uniformidade e variedade dos produtos. “O resultado é um ovo mais bonito, brilhante, benfeito”, complementa. Hoje, a marca soma mais de 40 modelos. E para lançar novidades, a Garoto tem um grupo de estudo permanente, que trabalha tanto para melhorar a distribuição e reduzir os custos da produção, como para desenvolver receitas e testar embalagens.






Fonte: jconline





 
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