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terça-feira, 8 de maio de 2012

Simulador 3D mostra aumento de seios virtual, mas divide especialistas




Imagem tridimensional sugere como ficaria a plástica em vários tamanhos.Por outro lado, pode induzir a expectativa de um resultado e criar frustração.

O uso de um programa de computador que simula a colocação de implantes de silicone em vários tamanhos e ângulos, usando tecnologia 3D, vem dividindo opiniões na cirurgia plástica.

Os cirurgiões que usam a ferramenta afirmam que a tecnologia ajuda a paciente a se sentir mais segura e evita erros na hora da cirurgia. Entretanto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é contra a prática e outros especialistas asseguram que o programa pode gerar a expectativa por um resultado que será diferente do real – ato condenado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).




O cirurgião-plástico Alexandre Senra demonstra a simulação em um tablet.  (Foto: Camila Neumam/G1)
A ferramenta cria o efeito tridimensional do corpo da paciente a partir de duas fotos suas de perfil e uma de frente, clicadas pelo próprio médico na hora da consulta. Depois de baixá-las no computador e acrescentar seus dados físicos, em segundos ela vê um protótipo de seu colo com os implantes – com ou sem roupa. Tudo com base em cálculos de altura, peso, medições do tórax e da distância entre os mamilos feitos automaticamente pela ferramenta.


Na opinião da secretária Thabata de Almeida Pereira, de 22 anos, moradora da zona norte de São Paulo, o resultado da cirurgia ficou semelhante ao da simulação.
Antes de colocar as próteses, ela recorreu à ferramenta para averiguar qual tamanho poderia ser mais adequado na correção de uma assimetria entre os seus seios. Junto ao cirurgião, fez a simulação com um implante de 210 ml. Na cirurgia, o médico introduziu próteses de 205 ml e 215 ml.
“Ficou parecidíssimo, muito engraçado. Dá para ter uma noção bem legal. Eu indico a todo mundo porque dá para ter uma ideia de onde se quer preencher, o tamanho, para você não se arrepender depois”, comenta.

Para Emmanuel Fortes, coordenador da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos do CFM,  se o cirurgião deixar claro que a simulação não condiz com o resultado da cirurgia, a ferramenta pode ser usada sem implicar falta de ética.

"Fazer simulações, com o auxílio do computador, para indicar ao paciente o resultado que se espera alcançar com um procedimento não fere o que diz a resolução 1974/11 [sobre publicidade médica]. O profissional, no entanto, deve deixar claro que não se trata de uma promessa de resultado, mas tão somente de uma simulação. A garantia ou promessa de resultados é vedada", afirma Fortes.

Vantagem
“A grande vantagem dessa tecnologia é que a paciente visualiza [a prótese] de vários tamanhos e compara seus ângulos, já que cada mulher tem uma forma”, afirma o cirurgião-plástico Alexandre Senra, que usa o simulador há quatro meses em suas pacientes em São Paulo.

Como o programa pode ser acessado pela internet, Senra faz a simulação no próprio computador, sentado ao lado da paciente no sofá de seu consultório.








Fonte: G1

 
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