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quarta-feira, 2 de maio de 2012

PUC-Rio cria games para autistas


No aplicativo, autista só consegue desenvolver uma tarefa se tiver ajuda de outro autista, o que o ajuda a identificar a importância de estar integrado aos demais.


Dois alunos do mestrado do Departamento de Informática da PUC-Rio desenvolveram jogos para crianças autistas.

Colombiana Greis Silva, 26 anos, desenvolveu o game PAR (“Peço, Ajudo, Recebo”), para promover a interação social entre autistas
Foto: Divulgação / Agência O Globo
Com o auxílio de fonoaudiólogos, psicólogos e com o feedback de mães de algumas crianças, o aluno de mestrado Rafael Cunha criou um game de computador para desenvolver o vocabulário e ajudar no aprendizado de palavras e imagens para crianças autistas de 5 a 9 anos.

A partir de uma interface atraente, as crianças aprendem a distinguir objetos como tênis, sapato e chinelo, por exemplo, e, de acordo com as necessidades específicas de cada uma, é possível acrescentar outras palavras. O visual é bem infantil, com um esquilo comandando as palavras e imagens.

— O desenvolvimento do conceito do game durou seis meses, e mais três meses de desenvolvimento para chegar uma primeira versão operacional — conta Rafael, de 32 anos. — A próxima versão do game será para iPad, iPhone e dispositivos Android, incluindo mais personagens, cenários e novas palavras.

O game ficará hospedado no site jogoseducacionais.com
O outro jogo foi criado pela estudante colombiana de mestrado Greis Silva, de 26 anos. Chamado PAR (de “Peço, Ajudo, Recebo”), o game é instalado em uma mesa touchscreen que permite a interação social de jovens autistas, entre 12 e 17 anos. No aplicativo, o jovem autista só consegue desenvolver uma tarefa se tiver ajuda de outra pessoa que também tenha a doença, o que o ajuda a identificar a importância de estar integrado aos demais. A mesa touchscreen está sendo testada há uma semana com oito crianças e jovens do Instituto Ann Sullivan, especializado no autismo (institutoannsullivan.org.br).

A estudante pretende desenvolver uma segunda versão, mas afirma que os melhoramentos necessários só serão identificados após a análise dos resultados obtidos na aplicação da versão em curso.




Fonte: OGlobo



 
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