Diana Bouth com o marido, o irmão Theo e o filho Pedro se reúnem para jogar Wii.
Se você pensa que videogame é coisa de homem, é melhor rever seus conceitos. Hoje, o número de mulheres que se divertem com jogos cresce a cada dia. Isso porque a expansão das tecnologias proporciona maior possibilidade de acesso a diferentes tipos de jogos, sejam no computador, smartphones ou tablets. Os aplicativos e as redes sociais chamam a atenção do público feminino por variarem no gênero, foco e objetivo. Em especial ao dia das mães, o TechTudo preparou uma homenagem a todas as mamães gamers de diferentes estilos e idades.

A apresentadora do programa Mãe e Cia do canal GNT, Diana Bouth, é daquelas que gostam de acompanhar todos os passos do filho, até na hora de jogar videogame. Pedro, de cinco anos, adora os jogos de Nintendo Wii. Mas apesar de ser adepta dos games, Diana impõe restrições: o momento do videogame deve ser um programa feito em família e apenas nos fins de semana. Ela explicou que o limite é necessário para a criança saber que sempre existem outras formas de diversão. Além disso, Diana opta pelos jogos mais lúdicos, sem muita violência. “Os jogos preferidos dele são Mario Bros e Sonic. Lá em casa, os mais pesados, com algum tipo de violência, são vetados para a faixa etária dele”, revelou. Nesse quesito, ela atua como técnica, verificando táticas de jogo na Internet, dando dicas e mostrando os caminhos que devem ser seguidos.
Diana também gosta de jogar sozinha. A apresentadora contou que cresceu rodeada de irmãos homens e o videogame sempre foi uma forma de interação entre eles. “Os jogos eram o que tínhamos em comum. Sempre participamos todos juntos, cada um ajudando o outro com dicas sobre a jogabilidade”. Porém, o gosto por Mario Bros vem desde pequena. “Sou da época do Nintendo e Atari, em que a técnica era muito mais simples. Hoje são muitos controles e botões, bem mais complexos”, explicou.
Segundo Diana, o videogame é algo que une a família Bouth. Ela contou que, uma vez por mês, os padrinhos de seu filho Pedro se reúnem com o afilhado e outros parentes para se divertirem com os jogos. “É uma forma dos adultos se aproximarem mais das crianças, pois no jogo, todos são iguais”, observou a apresentadora.

Assim como Diana, a psicóloga Deila Bittencourt também se diverte com os games. No entanto, ela é adepta a um console retrô, o Master System, que ganhou de sua filha no Natal. “Às vezes, conseguimos jogar juntas. Apesar de ser um jogo fácil, a disputa do jogo é muito boa, queremos sempre superar o resultado anterior”, explicou. Além do videogame, Deila contou que é viciada em Buraco e joga tanto na Internet quanto fisicamente, em casa, sem ver problemas em perder. “O mais importante é a diversão”, afirmou.

Luiza Moreira é uma típica mãe casual que também aprecia jogos interativos. Suas fontes de entretenimento são os aplicativos das redes sociais e, em suas contas no Facebook e Orkut, ela se diverte com Mini Fazenda e Colheita Feliz. Luiza conta que os games servem como terapia. “Eu gosto de plantar e colher, fabricar produtos e movimentar minha casa de sucos virtual”, explicou. Além disso, Luiza, que trabalha com redes sociais, disse que foi apresentada ao jogo pela nora. Antes de sua filha engravidar, as duas costumavam se divertir juntas no computador. Agora, Luiza aproveita o tempo para jogar com a neta. “É ótimo para a gente se distrair. Uma manda presentes virtuais para a outra”, observou. Ela contou ainda que o jogo ajuda as pessoas a se tornarem empreendedoras. “A Mini Fazenda faz de conta que sou uma fazendeira de verdade”.
Fonte: TechTudo