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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Casa de Leilões pode gerar renda extra para jogadores em 'Diablo III'


Recurso permitirá que jogadores vendam itens por dinheiro real. Medida faz Blizzard evitar comércio paralelo, diz especialista.

Adiada por duas vezes desde o lançamento de "Diablo III" no dia 15 de maio, a Casa de Leilões é um recurso que promete criar uma economia virtual dentro do game de RPG da Blizzard. Por meio dela, quem jogar pode fazer dinheiro vendendo armas e armaduras.
Itens coletados dentro de 'Diablo III' poderão ser vendidos por dinheiro real na Casa de Leilões (Foto: Reprodução)

A proposta é que este sistema funcione da seguinte maneira: os itens encontrados durante a aventura podem ser vendidos em uma área específica, usando a moeda do game, chamada Gold (Ouro, para quem joga o game em português) ou dinheiro real - no Brasil,  é possivel comprar e vender em dólares e reais. 

Além do PayPal, as transações usarão crédito do jogador na Battle.net, podendo ser trocado por itens especiais de "Diablo III" ou tempo de jogo em "World of Warcraft" ,e cartões de crédito .

A previsão mais recente da Blizzard é que a Casa de Leilões (veja como usá-la no final da reportagem) com dinheiro real entrará no ar na próxima terça-feira (29), permitindo que os jogadores mais dedicados da franquia possam ter uma renda extra com o comércio.

Enquanto o sistema de comércio não entra no ar, os jogadores podem comercializar seus itens usando Gold para comprar e vender os artefatos obtidos durante as missões do jogo com vendedores nas cidades.

Maior controle do que em 'Diablo II'
Com a Casa de Leilões, a produtora tem a intenção de oficializar o comércio de itens que ocorria de forma paralela, em sites de leilões da web, por exemplo, em "Diablo II".
O game lançado em 2000 permitia partidas on-line e os jogadores tinham que vender os itens "pessoalmente" para o comprador.

Era um pouco trabalhoso e exigia confiança: após o acerto financeiro, era necessário que os personagens dos dois gamers estivessem na mesma partida e quem tivesse o item deveria largá-lo no chão (arrastando-o para fora do menu de inventário) para que o outro o pegasse.
Diablo II (Foto: Divulgação/Blizzard)

A transação financeira sem uma proteção da Blizzard permitia que golpes virtuais fossem aplicados contra os gamers. Horus Albuquerque Correa, empresário da área de informática, conta que chegava a passar dois dias seguidos jogando o "Diablo II". Depois de quatro anos, vendeu todas suas armas e armaduras adquiridas no jogo por um total de R$ 890. No entanto, por conta das trapaças aplicadas por outros gamers, parou de jogar. "O grande motivo de eu ter parado de jogar foi o aumento de pessoas usando fraudes e o descaso da Blizzard em cuidar do jogo", diz.

Ele afirma que havia truques na internet para duplicar itens e roubar outros os personagens dos na hora de uma troca. "Meus personagens eram completos, com o melhor do que o jogo proporcionava, sem itens 'hackeados' nem 'clonados'. Nunca usei cheats [trapaças], porque acaba com a diversão do jogo. Então, minha conta e itens valiam muito", explica. "O pagamento era realizado por meio de depósito bancário, como qualquer compra on-line. Após o depósito, o item era passado para o jogador durante partida. Era uma relação de confiança", conta.

Para ele, a Casa de Leilões de "Diablo III" vai  legalizar este mercado de compra e venda de itens virtuais do game. "É ótimo, resolve  o problema do mercado negro e incentiva a galera a encontrar itens. Mas ainda existe a questão das fraudes: se a Blizzard deixar de controlar a segurança no jogo como aconteceu em 'Diablo II', vai banalizar e os itens hackeados estarão de volta, junto com o mercado negro".




Fonte: G1

 
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