Confirmando expectativas, companhia vai oferecer os primeiros 5 GB de forma gratuita
Chega de rumores, a Google anunciou nesta terça-feira, conforme fontes anteciparam para agências, o seu novo serviço de nuvem, o Google Drive. Confirmando as primeiras expectativas, o post de Sundar Pichai, vice-presidente para o Chrome e o Google Apps, diz que a nuvem vai oferecer os primeiros 5 GB de forma gratuita para os usuários Google.
"Assim como o monstro do Lago Ness, você pode ter ouvido rumores sobre o Google Drive. A verdade é que um dos dois não existe", brincou o executivo, trazendo informações oficiais do Drive (drive.google.com).
O texto que vazou na internet minutos antes parecia ser um rascunho das primeiras palavras que Pichai escreveu sobre o produto, que se parece com uma versão mais robusta do já conhecido Google Docs. A propósito, quem tinha um link para o Docs na faixa superior (preta) de sites Google e já está utilizando a nuvem da companhia tem agora o link Drive (Disco).
Em harmonia com o texto atribuído ao executivo no blog francês, o anúncio oficial afirma que o Drive poderá armazenar vídeos em alta definição (HD), fotos, arquivos do Google Docs, PDFs e outros formatos - sem especificar quais ou quantos formatos serão suportados pela plataforma. Há suporte para mais de 30 tipos de arquivo como .svg, .psd, .ai, .xls, .docx e outros.
A nuvem da Google será acionada por uma aplicação, compatível com Mac (Apple) e PCs (Windows), além de rodar também em smartphones e tablets equipados com o sistema operacional móvel da Google, o Android. Mas, independente do software, o blog confirma que os usuários com deficiência visual poderão acessar o conteúdo escrito armazenado na nuvem da Google com um software leitor de tela de sua preferência.
"Também estamos trabalhando duro em um aplicativo do Drive para os seus dispositivos com iOS (Apple)", escreveu. No caso, iPhone, iPod e iPad.
A nuvem foi integrada com a ferramenta de buscas da Google que também vai reconhecer textos digitalizados por meio da tecnologia Optical Character Recognition (OCR). As imagens digitalizadas de um recorte de jornal ou mesmo copiadas da internet terão, por exemplo, o local de origem identificados automaticamente por outra tecnologia, ainda beta.
Fonte: OGlobo
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